« Voyager pour connaître l’histoire de notre famille
peut être une façon idéale de faire aimer un nouveau destin et de découvrir un peu
plus de soi-même. » (Kátia Lessa, revista Cláudia,
outubro 2015, pg 144-147). Sur cet article, Cassiana der Haroutiouniam, la petite-fille
d’arméniens, raconte qu’elle a voyagé avec destination à Armenia, en 2010. Elle
récite avoir beaucoup pleuré tous les jours et quand elle a quitté ce pays, il lui
sembla qu’un petit morceau d’elle s’est connecté à ses origines.
Le prêtre Bernhard Josef Lenz, mon
collègue de la Faculté d’Agronomie de l’Université Rurale de Pelotas
(1962-1965), a fait référence à recherche de mes ancêtres de la manière
suivante :
«
Beau message le tien sur la découverte de tes ancêtres. Pour
les vénérer, il faut avant les connaître. Et la révérence, c’est une forme de
gratitude si précieuse, avec laquelle
nous rétribuons spirituellement le cadeau de la vie dont elle nous est arrivée
à travers d’eux. »
Nous avons toujours la nécessité de savoir l’endroit
d’où nous sommes venus, pour savoir où nous allons. En immigrant vers d’autres
endroits en quête de meilleures conditions de vie, aux moyens modestes, en
regardant des gens morts jetés à la mer ou bien accablés par maladies, dans le
long chemin jusqu’à la terre promise, ont été leur lutte. Le
fait de découvrir nos ancêtres et connaître l’endroit où ils ont vécu, nous
aide à comprendre leur capacité à surmonter les difficultés et à entendre bien
mieux leur histoire.
« Il y a des gens qui perdent leur
force, car perdent la connexion avec leur ordre, soit par le rejet, soit par
non-reconnaissance de leurs ancêtres. »
(Saulo Fong)
Nos parents sont la
première génération de nos ascendants. Imaginez-vous ! si perdions-nous la
connexion avec nos parents ? Nous y tout perdrons. Nos aïeux, ils ont existé !
C’est vrai ! Quelqu’un a été l’origine de notre arbre généalogique. Donc, nous
devons les vénérer, leur remercier de nous avoir offert le cadeau de la vie.
La recherche de nos
ancêtres nous aide à les préserver. Avec la recherche, nous sommes en train de
connaître des noms de famille et écouter des histoires que jamais nous n’en
savait. Le plus important, c’est que nous laissons pour nos fils e
petits-enfants l’histoire de leur famille. C’est une responsabilité. Il est de
notre responsabilité d’en faire.
Por que pesquisar nossos antepassados ?
Querer conhecer suas
origens, os lugares de seus antepassados, parece uma futilidade. Na realidade,
se a gente pudesse imaginar as emoções sentidas, jamais diríamos isto.
“Viajar para conhecer a
história de sua família pode ser uma ótima maneira de curtir um novo destino e
descobrir um pouco mais de si mesma” (Kátia Lessa, Revista Cláudia, out. 2015,
pag. 144-147). Nesse artigo, Cassiana Der Haroutiounian, neta de armênios,
viajou para a Armênia em 2010. Ela relata que chorou todos os dias e que quando
deixou o país, pareceu que um pedaço dela se conectou com as suas origens. Ela
nunca mais deixou de visitar a Armênia.
Padre Bernhard Josef Lenz,
engenheiro-agrônomo, meu colega de turma na Faculdade Eliseu Maciel de Pelotas,
1962-1965, se referiu à pesquisa de meus antepassados da seguinte maneira:
“Bela mensagem a tua sobre a
descoberta dos teus antepassados. Para reverenciá-los é preciso conhecê-los. E
a reverência é uma forma de gratidão muito preciosa, com que retribuímos
espiritualmente o dom da vida que chegou até nós, por intermédio deles”.
Temos a necessidade de
saber de onde viemos a fim de saber para onde vamos. Muitos não querem saber de
seus antecedentes porque eles viviam em épocas diferentes o que não nos
acrescentaria nada. Mas muito de nossa genética foi transmitida por eles.
Quantas necessidades eles foram obrigados a
passar pelas condições apresentadas na época em que viviam. Sem energia
elétrica, sem geladeira, sem televisão, sem automóvel... Quantos de nós, hoje
em dia, gostaria de passar por estas privações e ter uma perspectiva menor de
vida pela falta de médicos, vacinas, medicamentos.... Acho que 100% não desejariam
passar por tantas necessidades, por tantos sacrifícios.
A luta deles em
imigrarem para outras terras em busca de condições melhores de vida, com poucos
recursos, assistindo serem lançados ao mar aqueles que morriam, assolados por
doenças, no longo caminho em busca da terra prometida. Descobrir nossos
antepassados e conhecer o lugar onde viviam nos ajuda a entender a sua
capacidade de vencer as dificuldades e compreender melhor a sua história.
“Muitas pessoas perdem sua força,
porque perdem a conexão com sua própria origem, através da rejeição ou do não
reconhecimento de seus ancestrais” (Saulo Fong).
Os nossos pais são a
primeira geração de nossos antepassados. Imagine se perdêssemos a conexão com
os nossos pais. Perderíamos tudo. Os nossos antepassados existiram! Alguém foi
a origem de toda a nossa árvore genealógica. Por isto devemos reverenciá-los,
agradecer por nos terem presenteado com o dom da vida. Eles estão ao nosso
redor nos ajudando e nos apoiando. Não importa a maneira de agradecer, mas
façamos à nossa maneira. Durante as pesquisas de meus ancestrais, quando havia
dificuldade em encontrar seus registros, muitas vezes me acordei com uma dica
donde procurar. Muitas vezes fiquei com vontade de desistir
da pesquisa, mas
logo encontrava algum registro
deles, o que me motivava a continuar.
É claro que contei com
a ajuda de pessoas como Leandro Ramos Betemps, nas pesquisas em Pelotas, com
Jaqueline Goyheneix, nas pesquisas nas cidades bascas francesas e com as dicas
de Sonia América Sisto Burnett, em relação ao “Familysearch”, as quais me
fizeram avançar, consideravelmente, nas pesquisas dos descendentes que nasceram
em Pelotas. Meu trisavô Grégoire Goyheneix saiu de Menditte, na França, foi
para o Uruguay em 1841, e na década de 1850 fixou residência em Pelotas/RS,
junto com sua esposa Marie Salles. Uma longa viagem em busca de melhores
oportunidades e graças a isto, ele deixou uma descendência em Pelotas, da qual
eu sou um ramo.
A pesquisa de nossos
antepassados ajuda a preservar os nossos entes queridos. Com a pesquisa,
estamos conhecendo nomes e ouvindo histórias de vida que nem imaginávamos. É
comum nos lembrarmos de duas gerações. E os nossos filhos e netos o que
saberiam dos seus antepassados? Deixar a nossa genealogia, indo o mais longe
que nos for possível, aos nossos filhos e netos é uma responsabilidade nossa. E
educá-los para continuarem o trabalho, também é uma missão nossa. Uma vida não
registrada é uma vida que cairá no esquecimento. Mergulhemos na fonte da pesquisa
e passemos a eles a beleza deste caminho.