terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Comment tout a-t-il commencé ?

Mes grands-parents Leopoldina Goyheneix
et Gastão Gonsalves Braga
La photo ci-jointe a été le début d’un moment unique où j’ai senti que je devrais rechercher les miennes origines. Quand ma soeur me l’a montré, tout à coup une émotion trop forte m’a envahi. Je m’en sentis impliqué. Malheureusement, je n’ai pas eu de chance de rencontrer ma grand-mère appelée Leopoldina, issue du mariage du Salvador Goyheneix et Maria Antonia Teixeira, car elle est décédée trop tôt, à l’âge de 36 ans. Par contre, j’ai eu la chance de connaître mon grand-père aux cheveux blancs, fils de descendants portuguais, lequel était une personne remarquable. Je me souviens que tous les ans, à l’occasion de mon anniversaire, il faisait sortir mon nom dans le journal « Diário Popular de Pelotas », dans la colonne des anniversaires, une façon différente de me rendre hommage. Souvent, il se rendait à la ville du Rio Grande, où j’y demeurais, pour me faire un câlin. Il me manque et je me souviens beaucoup de lui.

Mon père me disait toujours que ma grand-mère était descendante de français, mais la conversation n’allait pas si loin. Peut-être, à cause de mon âge, je ne m’intéressais pas à maintenir une conversation sur ce sujet. Mais j’ai grandi avec cette idée et le fait d’étudier la langue française me faisait du plaisir et j’étais doué pour l’apprendre. Mon père me disait que c’était « le sang français de mes ancêtres dans mes veines.” Je vous avoue que cela m’a spécialement marqué. Aujourd’hui, malgré le Français ne soit pas ma langue maternelle, j’y arrive à le maîtriser, soit à la forme écrite, soit à la forme orale. Probablement, qui sait, par la génétique ? Mes aïeux étaient charpentiers et menuisiers. D’ailleurs, c’étaient des familles consacrées à ces métiers.




Meus avós Leopoldina Goyheneix
e Gastão Gonsalves Braga
Esta foto foi o começo de um momento único em que senti que deveria pesquisar as minhas origens. Quando minha irmã me mostrou esta imagem, imediatamente um impulso muito forte tomou conta de meu ser. Infelizmente eu não tive a oportunidade de conhecer minha vó Leopoldina, filha de Salvador Goyheneix e de Maria Antônia Teixeira, porque ela morreu muito cedo, com 36 anos de idade. Todavia, eu tive a chance de conhecer o meu avô Gastão, que era uma figura ímpar. Lembro que todos os anos, ele publicava no Diário Popular de Pelotas, na coluna aniversariantes do dia, o meu nome e, muitas vezes, ia a Rio Grande para me dar um abraço. Sinto saudades e me lembro muito dele.

Meu pai falava sempre que nossa avó era descendente de franceses, mas não ia muito longe a conversa. Assim cresci com esta ideia e gostava muito de falar francês e tinha grande facilidade para aprendê-la. Me pai dizia que era o sangue francês de meus antepassados que corria nas minhas veias. Hoje, embora não seja minha língua materna, consigo dominá-la muito bem, tanto na forma escrita como oral. Provavelmente, quem sabe, pela genética? Falando em genética, meus antepassados eram carpinteiros, marceneiros, aliás uma família dedicada a estas profissões. Eu gosto muito de lidar com isto, também.


quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Pourquoi Retrouver nos Ancêtres ?

Vouloir connaître ses origines, les endroits où ses ancêtres ont vécu, nous semble une chose banale. En réalité, si l’on pouvait imaginer les émotions vécues, jamais on ne penserait comme cela.


« Voyager pour connaître l’histoire de notre famille peut être une façon idéale de faire aimer un nouveau destin et de découvrir un peu plus de soi-même. » (Kátia Lessa, revista Cláudia, outubro 2015, pg 144-147). Sur cet article, Cassiana der Haroutiouniam, la petite-fille d’arméniens, raconte qu’elle a voyagé avec destination à Armenia, en 2010. Elle récite avoir beaucoup pleuré tous les jours et quand elle a quitté ce pays, il lui sembla qu’un petit morceau d’elle s’est connecté à ses origines.
Le prêtre Bernhard Josef Lenz, mon collègue de la Faculté d’Agronomie de l’Université Rurale de Pelotas (1962-1965), a fait référence à recherche de mes ancêtres de la manière suivante :  
            « Beau message le tien sur la découverte de tes ancêtres. Pour les vénérer, il faut avant les connaître. Et la révérence, c’est une forme de gratitude si  précieuse, avec laquelle nous rétribuons spirituellement le cadeau de la vie dont elle nous est arrivée à travers d’eux. »
Nous avons toujours la nécessité de savoir l’endroit d’où nous sommes venus, pour savoir où nous allons. En immigrant vers d’autres endroits en quête de meilleures conditions de vie, aux moyens modestes, en regardant des gens morts jetés à la mer ou bien accablés par maladies, dans le long chemin jusqu’à la terre promise, ont été leur lutte. Le fait de découvrir nos ancêtres et connaître l’endroit où ils ont vécu, nous aide à comprendre leur capacité à surmonter les difficultés et à entendre bien mieux leur histoire.
            « Il y a des gens qui perdent leur force, car perdent la connexion avec leur ordre, soit par le rejet, soit par non-reconnaissance de leurs ancêtres. » (Saulo Fong)
Nos parents sont la première génération de nos ascendants. Imaginez-vous ! si perdions-nous la connexion avec nos parents ? Nous y tout perdrons. Nos aïeux, ils ont existé ! C’est vrai ! Quelqu’un a été l’origine de notre arbre généalogique. Donc, nous devons les vénérer, leur remercier de nous avoir offert le cadeau de la vie.
La recherche de nos ancêtres nous aide à les préserver. Avec la recherche, nous sommes en train de connaître des noms de famille et écouter des histoires que jamais nous n’en savait. Le plus important, c’est que nous laissons pour nos fils e petits-enfants l’histoire de leur famille. C’est une responsabilité. Il est de notre responsabilité d’en faire.

Por que pesquisar nossos antepassados ?


Querer conhecer suas origens, os lugares de seus antepassados, parece uma futilidade. Na realidade, se a gente pudesse imaginar as emoções sentidas, jamais diríamos isto.

“Viajar para conhecer a história de sua família pode ser uma ótima maneira de curtir um novo destino e descobrir um pouco mais de si mesma” (Kátia Lessa, Revista Cláudia, out. 2015, pag. 144-147). Nesse artigo, Cassiana Der Haroutiounian, neta de armênios, viajou para a Armênia em 2010. Ela relata que chorou todos os dias e que quando deixou o país, pareceu que um pedaço dela se conectou com as suas origens. Ela nunca mais deixou de visitar a Armênia.

Padre Bernhard Josef Lenz, engenheiro-agrônomo, meu colega de turma na Faculdade Eliseu Maciel de Pelotas, 1962-1965, se referiu à pesquisa de meus antepassados da seguinte maneira:

             “Bela mensagem a tua sobre a descoberta dos teus antepassados. Para reverenciá-los é preciso conhecê-los. E a reverência é uma forma de gratidão muito preciosa, com que retribuímos espiritualmente o dom da vida que chegou até nós, por intermédio deles”.

Temos a necessidade de saber de onde viemos a fim de saber para onde vamos. Muitos não querem saber de seus antecedentes porque eles viviam em épocas diferentes o que não nos acrescentaria nada. Mas muito de nossa genética foi transmitida por eles. Quantas necessidades eles foram obrigados a passar pelas condições apresentadas na época em que viviam. Sem energia elétrica, sem geladeira, sem televisão, sem automóvel... Quantos de nós, hoje em dia, gostaria de passar por estas privações e ter uma perspectiva menor de vida pela falta de médicos, vacinas, medicamentos.... Acho que 100% não desejariam passar por tantas necessidades, por tantos sacrifícios.
A luta deles em imigrarem para outras terras em busca de condições melhores de vida, com poucos recursos, assistindo serem lançados ao mar aqueles que morriam, assolados por doenças, no longo caminho em busca da terra prometida. Descobrir nossos antepassados e conhecer o lugar onde viviam nos ajuda a entender a sua capacidade de vencer as dificuldades e compreender melhor a sua história.
             “Muitas pessoas perdem sua força, porque perdem a conexão com sua própria origem, através da rejeição ou do não reconhecimento de seus ancestrais” (Saulo Fong).
Os nossos pais são a primeira geração de nossos antepassados. Imagine se perdêssemos a conexão com os nossos pais. Perderíamos tudo. Os nossos antepassados existiram! Alguém foi a origem de toda a nossa árvore genealógica. Por isto devemos reverenciá-los, agradecer por nos terem presenteado com o dom da vida. Eles estão ao nosso redor nos ajudando e nos apoiando. Não importa a maneira de agradecer, mas façamos à nossa maneira. Durante as pesquisas de meus ancestrais, quando havia dificuldade em encontrar seus registros, muitas vezes me acordei com uma dica donde procurar. Muitas vezes fiquei com vontade de  desistir  da  pesquisa,  mas  logo encontrava algum registro deles, o que me motivava a continuar.
É claro que contei com a ajuda de pessoas como Leandro Ramos Betemps, nas pesquisas em Pelotas, com Jaqueline Goyheneix, nas pesquisas nas cidades bascas francesas e com as dicas de Sonia América Sisto Burnett, em relação ao “Familysearch”, as quais me fizeram avançar, consideravelmente, nas pesquisas dos descendentes que nasceram em Pelotas. Meu trisavô Grégoire Goyheneix saiu de Menditte, na França, foi para o Uruguay em 1841, e na década de 1850 fixou residência em Pelotas/RS, junto com sua esposa Marie Salles. Uma longa viagem em busca de melhores oportunidades e graças a isto, ele deixou uma descendência em Pelotas, da qual eu sou um ramo.
A pesquisa de nossos antepassados ajuda a preservar os nossos entes queridos. Com a pesquisa, estamos conhecendo nomes e ouvindo histórias de vida que nem imaginávamos. É comum nos lembrarmos de duas gerações. E os nossos filhos e netos o que saberiam dos seus antepassados? Deixar a nossa genealogia, indo o mais longe que nos for possível, aos nossos filhos e netos é uma responsabilidade nossa. E educá-los para continuarem o trabalho, também é uma missão nossa. Uma vida não registrada é uma vida que cairá no esquecimento. Mergulhemos na fonte da pesquisa e passemos a eles a beleza deste caminho.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Introdução


 Je remercie à mes ancêtres

pour avoir me donnée la vie et sans

lesquels ce blogue ne serait pas né.

Ni moi...

La recherche de mes ancêtres, laquelle dure plus d'un an, montre les données réelles que j'ai trouvé, à présent, dans les registres d'état civil, paroissiaux et départementales de la région 64, des Basses-Pyrénées, en France, et ceux des archives de la ville de Pelotas, l'État de la Grande Rivière du Sud, au Brésil.

Les données sont véritables et comprennent les registres de naissance, de mariage et de décès. Rien n'est monté de toutes pièces.

Toutefois, j'ai eu du mal à obtenir toutes ces données, car existe des années vides. Par exemple, à Menditte, il n'y a pas de registres avant 1793. À la ville de Pelotas, au Brésil, nous retrouvons les registres de naissances de 1876 à 1921, puis de 1929 à 1931; d'autres côtés, les registres de mariages débutent en 1876, il y a une période vide de 1921 à 1928, puis ils retournent de 1929 à 1952. Pourtant, dans ces périodes vides, les descendants seront inconnus.

Peut-être, un jour, ils puissent être retrouvés à nouveau, en ligne.

A pesquisa de meus antepassados, um trabalho mais de um (1) ano, aqui apresentada, espelha os dados reais que foram encontrados, até o presente momento, nos registros do estado civil dos arquivos departamentais, AD64, da região dos Pireneus, na França e dos arquivos dos cartórios oficiais de Pelotas/RS, no Brasil.

Os dados são verídicos e refletem o que contém os registros de nascimento, casamento e óbito. Nada inventado ou aparentando ser, pois se agíssemos do contrário, estaríamos enganando nós mesmos, os nossos antecedentes e os que estão vivos atualmente.

Entretanto, encontramos dificuldades em obter todos os dados, pois existem lacunas de alguns anos. Em Menditte, na França, na província basca de La Soule, não existem registros anteriores a 1793. Em Pelotas, encontramos os registros dos nascimentos de 1876 até 1921, depois de 1929 até 1931; já os casamentos começam em 1876, há uma lacuna entre 1921 e 1928, e, após, vão de 1929 até 1951. Portanto, dados dos descendentes, fora destes períodos, não aparecerão na pesquisa a seguir.

Talvez, um dia, eles possam ser pesquisados online. Cabe àqueles interessados e descendentes das famílias Goyheneix, Braga, Monte e Ribeiro as completarem, o que poderão fazer aqui, também, utilizando a parte dedicada aos comentários. Isto viria enriquecer em muito o conhecimento da genealogia dos nossos ascendentes e descendentes.

E que sirva esta pesquisa como ponto de partida àqueles que querem continuar a genealogia de seus ancestrais.


domingo, 22 de janeiro de 2017

A genealogia dos meus antepassados

Este blog tem a missão de falar de meus antepassados, os Goyheneix de Menditte, France, os Braga, os Monte e os Ribeiro de origem portuguesa, que formaram uma vasta descendência em Rio Grande, Povo Novo, Taim e Pelotas/RS. E ele está em fase de estruturação.